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Gestão & Liderança Postado em quarta-feira, 08 de novembro de 2017 às 18:31
No mundo digital, todos querem ser o próximo Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook. No Brasil, muita gente tenta emular um "Vale do Silício", na ânsia de querer inovar. Aí cabe a pergunta: somos inovadores? "Não. Ser inovador não é nossa essência, mas somos criativos. Vivemos a troca de presidente por 20 vezes e seguimos criativos. É preciso canalizar toda essa criatividade para empreender", afirma Bob Wollheim, head de digital do Grupo ABC.

Durante sua palestra na Maratona Valor PME 2017, ele lembrou que há uma radical diferença entre ser inovativo e criativo. Os brasileiros precisam investir mais em métodos, processos, sistemas e aprendizados. E aproveitar seu jeito "easy going" (de fácil relacionamento com os outros) como vantagem competitiva.

Embora a internet seja desafiadora e bastante competitiva, seu ambiente é altamente propício ao empreendedorismo. O mundo digital, defende Wollheim, deveria ser observado com atenção por todos os empreendedores, incluindo os pequenos. "Uma enorme parte dos empreendedores que deram certo resolveram coisas simples que eles enfrentavam".

Para conseguir esse insight, Wollheim sugere que os empreendedores estudem a internet, os projetos hoje oferecidos e, principalmente, tenham seus momentos off-line. Ele recomenda um desligamento temporário do que é falado e mostrado na televisão, nas revistas e até mesmo na internet para fugir da negatividade e do pessimismo da crise. "Não sou um otimista do tipo Pollyanna iludida. Mas como a maioria dos empreendedores disruptivos é preciso ser otimista."

Fonte: Valor Econômico