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Gestão & Liderança Postado em segunda-feira, 29 de abril de 2024 às 16:34


Não há dúvidas de que a tecnologia está cada vez mais presente nas operações das empresas, ainda mais com a explosão da IA em 2022, que tem levado os executivos a repensarem as formas de gerenciar seus negócios, assim como também a nova tecnologia modificou a mentalidade da população sobre a função que a inovação tem no cotidiano. Como afirmado no Web Summit, o Brasil pode ser uma potência em IA. No entanto, é importante entender que alguns empreendedores, seja no Brasil ou no exterior, ainda se sentem inseguros para investir nessas ferramentas.

Para entender melhor como eles estão lidando com essa questão, o Slack fez uma pesquisa com 2.000 proprietários de pequenas empresas nos Estados Unidos, incluindo 1.000 das indústrias de tecnologia e varejo, para saber como os empreendedores se sentem em relação ao desempenho de seus negócios em 2023 e quais estratégias estão implementando este ano.

Comparado a 2023, 38% dos proprietários de pequenas empresas estão mais preocupados com a saúde de seus negócios em 2024, e 40% acreditam que este ano será decisivo para o sucesso ou fracasso de suas empresas. Embora 71% ainda se sintam otimistas, muitos estão preocupados com a economia, as próximas eleições e a queda nas vendas, com um terço dos entrevistados expressando preocupações de que seus negócios não sobreviverão até o final do ano.

Ao serem questionados sobre como planejam enfrentar 2024 da maneira mais eficiente e bem-sucedida possível, os entrevistados veem a tecnologia como parte fundamental de um ano de sucesso.

Atualização tecnológica para atrair novos clientes e maximizar a eficiência

Para manter suas portas abertas, 74% dos líderes de pequenas empresas estão tomando medidas rápidas para aliviar suas preocupações econômicas, com 51% expandindo os esforços de marketing para atrair novos clientes e 45% reservando dinheiro para uso em emergências. Para aumentar a produtividade e a eficiência, 43% estão explorando novas tecnologias.

Se os anos anteriores servirem como indicativo, essa última tática se mostrará um investimento sábio: em 2023, 41% dos proprietários de pequenas empresas disseram que adotaram novas tecnologias de produtividade e colaboração, e 70% reconheceram seu valor na comunicação com os clientes. É provável que essa adição tenha apoiado os 47% dos entrevistados que conquistaram novos clientes em 2023.

Este ano, 60% dos proprietários de pequenas empresas esperam aumentar seus orçamentos, sendo que 50% alocarão esse dinheiro para tecnologia e infraestrutura. Na verdade, 35% estão animados para adotar novas tecnologias ou atualizar a tecnologia de seus negócios em 2024 – e, desses, 49% planejam introduzir novas ferramentas de produtividade e colaboração, além de outros softwares (53%).

IA para aumentar a produtividade e os processos sem gastar muito

O maior desafio enfrentado por muitos líderes de pequenas empresas é não ter tempo, dinheiro e energia suficientes – o que os leva a buscar na tecnologia uma forma de maximizar a eficiência com recursos limitados. Dos entrevistados, 24% ainda não usam inteligência artificial (IA), mas planejam incorporá-la em 2024:

48% planejam usar IA para otimizar marketing e vendas;
45% usarão IA para análise e insights de dados;
43% implementarão IA no atendimento e suporte ao cliente;
32% utilizarão IA para ajudar na gestão financeira;
24% usarão IA para recursos humanos e recrutamento.

Especialmente para pequenas empresas, a IA oferece uma maneira econômica e de baixo risco de melhorar processos, preservando o toque humano pelo qual são conhecidas. Por exemplo, 47% acreditam que a IA pode ajudá-los a obter melhores análises e insights de dados, o que poderia permitir que eles atendessem melhor seus clientes.

41% reconhecem o valor da IA para o atendimento e suporte ao cliente, que pode incluir desde o tempo de resposta até a qualidade dessas respostas. No geral, 35% acreditam que a comunicação e a produtividade em geral podem receber um impulso da IA, e 31% acham que ela servirá para melhorar os processos internos.

Fonte: Ecommerce Brasil
Gestão & Liderança Postado em segunda-feira, 15 de abril de 2024 às 09:57


Modelo enfrenta desafios financeiros e índice de sinistalidade ultrapassa histórico. 

Nos últimos anos, o mercado B2B (Business-to-Business) no Brasil tem experimentado um crescimento notável e contínuo. Esse setor, que engloba transações comerciais entre empresas, tem se destacado como um dos pilares fundamentais da economia brasileira, impulsionando a inovação, a produtividade e o desenvolvimento empresarial em diversas áreas. Desde a adoção de tecnologias disruptivas até a implementação de estratégias de marketing e vendas cada vez mais sofisticadas, o mercado B2B tem se adaptado e evoluído para atender às demandas de um ambiente empresarial em constante transformação.

Para ajudar empresas a compreender as principais tendências no mercado de serviços B2B no Brasil, o Google encomendou um estudo baseado em entrevistas com tomadores de decisão de companhias que atuam no Brasil. Os dados foram apresentados durante o B2B Summit 2024 – A jornada de decisão B2B, realizado pelo Google.

“Nós vimos que dentro do processo de digitalização, muito acelerado desde a pandemia, não só os consumidores se digitalizaram, mas também as empresas e as pequenas e médias empresas (PMEs). Até pouco tempo atrás, a digitalização era algo para grandes empresas. Com o processo de digitalização, vimos que ela se democratizou também para as PMEs, e hoje abrange empresas grandes, médias e pequenas. Com isso, abriu frente para todo um processo de transformação digital dentro das PMEs e de aceleração do marketing digital”, comenta Fernanda Doria, diretora de Negócios para Pequenas e Médias Empresas no Google Brasil.

Nesse cenário, o estudo, que teve participação da Liga Pesquisas e da Quantas, mostrou que para grande parte das empresas (90%) é preferível contratar soluções de tecnologia prontas, ao invés de desenvolvê-las internamente. Em média, são contratadas de três a quatro soluções para diferentes áreas do negócio. Dentro desse setor, as pequenas e médias empresas são as principais responsáveis pelo crescimento do setor. Segundo o levantamento, nove em cada 10 companhias com até 49 funcionários contratam softwares, plataformas de serviços ou tecnologias. Entre elas, os Microempreendedores Individuais (MEIs) são os maiores contratantes (73%). Em seguida, aparecem as PMEs ou Empresas de Pequeno Porte (EPPs), com 23%.

Já entre as empresas que têm até 50 funcionários, o comércio tem se destacado na contratação de tecnologia. 79% das PMEs e 76% dos MEIs buscam ferramentas para otimizar seu negócio. Já nas empresas com mais de 250 funcionários, a indústria assume a liderança com 44% das empresas entre 250 e 999 funcionários, enquanto 60% das empresas com mais de 1000 funcionários contratam soluções tecnológicas.

O levantamento do Google mostrou ainda que as soluções Planejamento de Recursos Empresariais (ERP) se destacam dentro do volume de contratações. Esse recurso é escolhido por nove em cada 10 companhias (87%). Em seguida, aparecem compras (55%), logística (49%), marketing/CRM (46%), e-commerce (44%), educação (25%) e benefícios (24%).

Além disso, segundo a pesquisa, os últimos dois anos trouxeram destaque para as plataformas de e-commerce. Esse tipo de solução foi contratada por 62% das empresas pela primeira vez, sendo que 70% das contratações aconteceram nos últimos seis meses. Enquanto isso, soluções de benefícios e educação são as que mais variam em volume de contratação entre portes de empresas. Essas duas últimas citadas são priorizadas por companhias de grande porte. Quanto às plataformas de benefícios, são contratadas por 20% das MEIs, enquanto 80% das companhias com mais de mil colaboradores optam por ter esse recurso. Em software de educação, os números variam. Essa tecnologia é escolhida por 19% das MEIs e por 63% das empresas com mais de mil funcionários.

“É nítido que as pequenas e médias empresas no Brasil buscam cada vez mais contratar soluções de tecnologia para facilitar o dia a dia e ganhar eficiência operacional. O mercado de serviços para empresas no Brasil está em franca expansão, impulsionado principalmente pelas pequenas e médias empresas, que têm o desafio de construir negócios de sucesso no Brasil. Ao investir em tecnologia, as PMEs otimizam seus processos, aumentam a produtividade e se tornam mais competitivas, abrindo um leque de oportunidades para o crescimento do setor de serviços como um todo”, pontua Fernanda Doria.


Fatores na tomada de decisão do setor B2B no Brasil

O estudo mostrou também que a busca por essas soluções é motivada por duas principais questões: facilitar o dia a dia e ter mais eficiência; e a insatisfação com plataformas anteriores, por motivos como aumento de preço, atendimento ruim, falta de inovação e dificuldade de uso. No primeiro caso, a pesquisa mostra que, quanto maior o porte da empresa, mais relevante a busca para reduzir custos nessa equação. Isso acontece em 97% das companhias com mais de mil funcionários, contra 93% das MEIs. Na segunda situação, a falta de inovação é a principal queixa para 64% das MEI, 72% das PMEs e 71% das médias empresas. Além disso, a dificuldade de uso e atendimento ruim afetam mais as grandes empresas, representando, respectivamente, 77% e 72%.

Quanto às principais fontes de informação para empresas que buscam soluções tecnologia, 76% dos negócios usam indicação de fornecedores. Já 66% das companhias contratam fornecedores que já conhecem ou ouviram falar. Outras 65% buscam informações com profissionais da área, enquanto 63% pesquisam no Google.  Nesse último cenário, MEIs e PMEs são as que mais encontram no Google uma fonte de informação para mapear fornecedores, com 64% e 60% respectivamente. Vale lembrar que entre as empresas com mais de 250 funcionários, são mais utilizadas as indicações.

“Para se destacar nesse momento da jornada, é importante que empresas que buscam crescer no mercado de serviços B2B invista no fortalecimento de suas marcas. Dados internos do Google mostram que o volume de buscas por marcas mais que dobrou nos últimos quatro anos. Isso significa que ao buscar por uma solução B2B, as empresas tendem a procurar uma marca que já conhecem. Então, para aparecer para este mercado, é preciso um investimento para que a sua solução se torne conhecida”.

Fonte: Consumidor Moderno