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Varejo & Franquias Postado em segunda-feira, 04 de setembro de 2017 às 21:43
O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) subiu 2,1% em agosto frente a julho e atingiu 101,6 pontos neste mês. Apesar do aumento, o índice não reverte o desempenho negativo dos três meses anteriores e está em patamar menor que o registrado no primeiro quadrimestre do ano. 


Além disso, o índice está 0,4% inferior ao registrado em agosto de 2016 e 6,2% abaixo da média histórica. “A alta na confiança é importante, mas como o índice permanece baixo, ainda é insuficiente para projetar uma forte alta do consumo para o futuro próximo”, analisa o economista da CNI Marcelo Azevedo.

Dos seis componentes do INEC, quatro cresceram em agosto frente a julho, o que contribuiu para o aumento do índice. A maior alta foi no índice de expectativa de desemprego – de 7,4% em agosto ante julho –, o que sinaliza redução no número de pessoas que esperam elevação do desemprego.

O INEC foi puxado ainda pelo índice de endividamento, que cresceu 4,7% em agosto, revelando que as famílias estão reduzindo as dívidas. As finanças das famílias também estão melhorando, já que o índice de situação financeira cresceu 2,2% em agosto.

O índice de expectativas sobre a renda pessoal cresceu 1,5% no período. Já o indicador de perspectivas para compras de bens de maior valor, com alta de 0,1%, ficou praticamente estável. Somente o índice de expectativas sobre a inflação teve queda, de 1,7%, em agosto, sinalizando maior preocupação dos brasileiros em relação à alta dos preços.

Fonte: CNI