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Varejo & Franquias Postado em segunda-feira, 04 de setembro de 2017 às 21:58
A crise foi forte e atingiu a todos, mas não da mesma forma. No varejo, podemos encontrar realidades diferentes entre as redes. Enquanto a média do varejo apresentou recuo nas vendas de quase 7%, segundo o IBGE, as 350 maiores companhias do setor do País apresentaram aumento de 7,7% nas vendas.

Elas fazem parte do Ranking NOVAREJO 2017, estudo realizado pelo Centro de Inteligência Padrão – CIP, em parceria com a Serasa Experian e a Mastercard. As empresas presentes no ranking conseguiram fazer ajustes a tempo de aproveitar as oportunidades que a recessão também trouxe.

O maior representante dessas oportunidades é o Atacarejo. De todos os 12 segmentos analisados pelo ranking, ele foi o que mais cresceu: o faturamento foi 16,8% maior – muito acima da média das 350 maiores.

Preços competitivos e lojas cada vez mais próximas dos consumidores foram alguns fatores que ajudaram o segmento a crescer tanto. Muitas companhias veem em suas bandeiras de atacarejo o principal driver de crescimento, é o caso do GPA, com a bandeira Assaí.

Outros segmentos

O faturamento do segmento de Óticas também foi destaque e registrou o segundo maior aumento entre as 350 maiores, de 13,2%. O setor de fato conseguiu sair da mesmice. O foco em moda elevou o valor agregado dos produtos e aumentou as margens das varejistas. Mas foi ainda os produtos ligados a problemas óticos que manteve o crescimento do segmento.

Como parte das grandes redes do segmento tem a rua como principal foco de expansão, elas conseguiram acelerar as aberturas de lojas em 2016, por conta de valores mais atrativos de alugueis, e inseriram faturamento novo a conta.

Para se ter uma ideia, Óticas foi o segmento que mais abriu lojas: a expansão foi de 12,3%

O setor de Material de Construção, de todos os analisados, foi o único que não conseguiu segurar números positivos. No período, o faturamento recuou 1,5%. Era de se esperar que as redes do setor tivessem momentos difíceis.  Dependente de crédito e de confiança, o segmento sofreu com a alta dos juros e com o desemprego, que influenciou na decisão dos brasileiros de não contrair dívidas.



Fonte: Novarejo