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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 22 de fevereiro de 2022 às 10:40


Juliana de Freitas, head de DTM da Plusoft, destaca dicas que apontam para o sucesso do setor.

As empresas do varejo alimentar estão sempre em busca de maneiras de inovar em suas estratégias e na abordagem com o público, já que os gostos, necessidades e exigências mudam e se adaptam de acordo com a mudança do cenário.

A tecnologia facilita a entrega de novidades e melhora o desempenho de qualquer negócio, pois proporciona grandes diferenciais competitivos para as empresas e garante a aproximação no relacionamento com os clientes.

A realidade é que a tecnologia já tem espaço no setor varejista, porém essa aplicação pode ser ampliada com a adoção de algumas etapas que estruturam melhor a ferramenta para oferecer produtos ou serviços que tenham maior chance de interesse e compra.

E de qual ferramenta estamos falando? Do CRM, é claro! Por isso, preparei um conteúdo para que empresas do varejo alimentar utilizem a tecnologia para aumentar suas vendas com ações e campanhas direcionadas.


Etapa 1 - Trabalhar de forma eficiente a base de dados

Trabalhar a base de dados de um negócio não serve só para estruturar e trabalhar bem um CRM, mas para conhecer melhor o público e identificar oportunidades no mercado como um todo.

Para que ela sirva como insumo e traga boas ideias, deve estar bem estruturada e higienizada, proporcionando um ambiente mais transparente e flexível para que os profissionais analisem e capturem informações importantes e significativas. Mas não só isso, o cliente que contrata um CRM consegue entender e visualizar todo o processo de captação, armazenamento e análise desses dados de forma clara, sem grandes surpresas.

Um ponto muito positivo dessa organização do sistema é, que ao receber os dados coletados dos clientes, dos mais diferentes canais e concentrados em uma mesma plataforma, proporcionam uma visão mais ampla do perfil do cliente e como trabalhá-los de forma efetiva.


Etapa 2 - Estimular a identificação do cliente no ato da compra

Essa é uma estratégia que expande as oportunidades e traz um grande potencial de conversão para o seu negócio. Isso porque, com base na identificação da compra do cliente, há grandes possibilidades de proporcionar mais personalização no processo de vendas, na produção de conteúdo e na comunicação geral com base no que esse cliente consome.

Dessa forma, fica mais fácil entender o perfil de compra, os desejos, necessidades e interesses desses consumidores, descobrindo também quais ações funcionam e geram mais engajamento e o que deve ser ajustado.

Empresas do varejo alimentar possuem diversas maneiras de conseguir esse coletar esses dados, inclusive através do CPF, que já identifica o consumidor. E, a partir desse ponto, encontra uma divisão entre razão e emoção para criar bons argumentos para a recompra e até fidelização.

Além disso, novas campanhas e ações podem ser estruturadas para oferecer produtos complementares aos que já são adquiridos, pensando em descontos, programas de pontos, entre outras estratégias.


Etapa 3 - Personalização da jornada de compra

As empresas de varejo alimentar coletam milhões de dados dos clientes e, com eles, é possível identificar grandes oportunidades de fortalecer a oferta de vendas, personalizar o relacionamento, descobrir os canais mais utilizados e a missão de compra de cada cliente.

É preciso pensar nos dados como insumos para coletar essas informações que geram insights para iniciativas inovadoras em suas estratégias. Por isso, é importante contar com uma boa ferramenta, como o CRM, para analisá-los e entender o cliente e suas necessidades.

Com a identificação do cliente, o varejo personaliza a jornada de compra de acordo com o que ele escolhe ver e consumir, personalizando cada vez mais o relacionamento e as estratégias, voltadas sempre para o consumidor e o seu bem-estar.

Para proporcionar uma experiência satisfatória para o consumidor, ter um motor de recomendação como aliado mantém a comunicação integrada e oferece ofertas, descontos e conteúdos relevantes, de acordo com as preferências do consumidor e seu histórico de compras.


Etapa 4 - Acompanhamento dos indicadores

Não basta apenas colocar todas essas estratégias e campanhas para rodar e não ter uma ferramenta que proporcione um bom acompanhamento, com indicadores claros e que são considerados importantes para aquele momento do negócio.

Um CRM que disponibiliza indicadores e permite que sejam ajustados e trabalhados de forma personalizada traz mais autonomia para as empresas do varejo que possuem objetivos diferentes.

E além dos indicadores do negócio de forma geral, cada área também possui dados que devem ser analisados e coletados para que novas medidas sejam tomadas para que a evolução e obtenção de resultados positivos continue acontecendo.

Por isso, o CRM deve contar um ambiente de fácil acesso, com dashboards separados por áreas, entregando informações rápidas e seguras, na palma da sua mão.

Esses indicadores vão dar o norte para que sejam identificados distribuição, sazonalidade, performance de compras, dentre tantos outros indicadores.

Um CRM deve ser visto como uma via de mão dupla, em que os dados são coletados, analisados e armazenados com precisão e as empresas utilizam essas informações para atingir seus objetivos e aumentar suas vendas.

Tudo isso, sem deixar de pensar em formas de aumentar a receita incremental do negócio, entregando uma boa experiência para o cliente, que por consequência, pode se fidelizar com determinada marca pela sua forma de comunicação.

Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 22 de fevereiro de 2022 às 10:36


Veja o exemplo de uma marca brasileira que registrou um aumento de 18% no número de novos produtos licenciados entre 2020 e 2021; Brasil é um dos grandes mercados globais em artigos licenciados.

Produtos licenciados são um nicho que permite que os fãs comprem diversos itens com a marca de seus heróis e celebridades favoritos. Uma marca interessada em produtos licenciados precisa estar antenada as novidades, lançamentos de filmes, desenhos animados, séries televisivas, super-heróis e outros personagens que fazem sucesso com o público.

Atenta às tendências do universo da cultura pop, em 2021, a Marisa, rede brasileira de moda feminina e lingerie, registrou um aumento de 18% no número de novos produtos licenciados, em comparação ao ano de 2020. Atualmente, são 14 marcas e mais de 150 autorizações de uso de propriedades intelectuais com artigos exclusivos, que representam cerca de 10% do total de vendas da companhia no segmento. O portfólio da Marisa é formado por grandes marcas, como Disney, Marvel, Playstation, Star Wars, Universal Filmes e Warner Bros. Até o fim de 2022 a marca prevê novas autorizações de uso com roupas e acessórios de marcas e personagens que dominam o mundo geek.

Pesquisa e sinergia com a marca

O primeiro passo para descobrir se o personagem que uma empresa pretende licenciar poderá gerar o retorno de investimento e impacto comercial esperado, é avaliar se o personagem “conversa” com a marca. De forma criteriosa, a empresa de avaliar compatibilidade dos valores da empresa com o licenciado, sinergia com o público da marca e com o público-alvo, além de outros fatores como valores de licenciamento e diversidade de portfólio.

Dados da Live MKT apontam que o mercado de produtos licenciados no Brasil alcança a oitava posição no ranking mundial da categoria. Uma indústria que movimenta mais de 4,5 milhões de dólares; mais de 800 marcas participantes e 600 indústrias e varejistas atuando nesse nicho.

Sem dúvida, produtos licenciados são um bom negócios e causam um impacto emocional nos consumidores. Esse sentimento representa o principal alvo do setor. Hoje, uma empresa que entende e busca isso em produtos licenciados poderá obter não só bons negócios, mas, uma experiência de consumo que criará laços duradouros entre cliente e marca.

Fonte: Consumidor Moderno