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Varejo & Franquias Postado em segunda-feira, 20 de maio de 2024 às 15:19


Empresa visa não apenas ampliar sua presença no setor de café, mas também se conectar com as novas gerações com estratégia digital e de mídia abrangente.

A Nestlé tem dado alta prioridade ao setor do café, e se tornou uma das maiores compradoras globais do produto. No Brasil, todo o café adquirido é de origem sustentável e certificada, com mais de 90% das fazendas em processo de transição para uma agricultura regenerativa. A empresa expandiu seu leque de produtos desde 2019 para abranger todas as categorias, com opções para consumo em casa e fora dela, inclusive se destacando na produção de café em cápsulas.

Nos últimos cinco anos, o negócio da Nestlé no setor do café mais que dobrou e se consolidou como impulsionadores do crescimento da empresa no Brasil em 2023. O investimento de R$ 1 bilhão até 2026 será direcionado principalmente para a implementação de novas tecnologias, como diferentes perfis de torrefação, flexibilização da linha de produção para a fabricação de diversos tipos de produtos e aromas, introdução de novos sabores e atualizações tecnológicas, com foco principal em iniciativas sustentáveis. Adicionalmente, a empresa pretende expandir o parque de máquinas da Nestlé Professional, atualmente com 22 mil unidades instaladas em todo o país.


Os cenários do café dentro da Nestlé

Para a Nestlé, o Brasil representa um papel central, dada a percepção de vastas oportunidades de crescimento, principalmente devido ao alto consumo de café pelos brasileiros, que é seis vezes maior que a média global, segundo dados da ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café). O hábito de consumo dessa bebida tem evoluído ao longo dos anos, com destaque para a crescente valorização do café premium e a tendência do café gelado, especialmente entre os jovens de 16 a 24 anos.

Ao longo dos anos, houve uma progressão no consumo do café premium, e a empresa tem acompanhado essa evolução desde a popularização do café solúvel no Brasil em 1953 até a oferta de uma gama completa de soluções de café. O aumento no apreço pela bebida, combinado com a educação de novos consumidores, têm orientado a companhia em direção à criação de produtos premium.

Agora, a marca busca tornar os cafés de alta qualidade mais acessíveis, desenvolvendo produtos que atendam à crescente demanda do mercado. Essa categoria tem registrado um crescimento significativo, representando atualmente 70% do negócio, em comparação com apenas 15% há uma década.

“Estamos em momento de expansão do consumo de café premium, de maior valor agregado, isso está sofisticando o consumo de café no Brasil. Trabalhamos com a marca NESCAFÉ de consumo massivo para que essa premiunização seja democrática. Os brasileiros consomem entre quatro e seis xícaras de café por dia e a missão da Nestlé é que essa xícara seja de maior qualidade”, comenta Valéria Pardal, diretora executiva de Cafés Nestlé.

O café gelado também tem alcançado popularidade, especialmente entre os consumidores mais jovens. O consumo predominante ocorre durante a tarde e fora de casa, onde 12% das xícaras consumidas são de café gelado, subindo para 18% quando se trata da Geração Z, conforme revelado por pesquisas conduzidas pela Nielsen a pedido da Nestlé. Uma das razões para esse crescimento é a versatilidade no preparo.

Entre as tendências mais destacadas estão as bebidas indulgentes, que naturalmente geram divulgação espontânea e se enquadram no conceito de comfort food. O aumento do número de cafeterias no Brasil tem impulsionado essa tendência ao oferecer uma variedade de receitas de café gelado, muitas vezes acompanhadas de chantilly e outros complementos que atraem a nova geração ávida por novidades.

Neste cenário, a Nestlé busca liderar a transformação na forma como os brasileiros consomem café, posicionando-se como uma referência no mercado de cold cup. “Acreditamos no segmento e, além do lançamento de produtos, estamos potencializando as mensagens focadas na Geração Z, público que demonstra maior interesse em descobrir novos sabores e maneiras de tomar café”, afirma Valéria Pardal.  


Busca por proximidade com as novas gerações

Nos últimos 70 anos, o NESCAFÉ tem sido uma figura proeminente no mercado brasileiro de café desde sua introdução no país. A marca evoluiu ao longo do tempo e expandiu seu portfólio para incluir mais opções, como café torrado e moído, cápsulas, lattes e produtos prontos para consumo. Além de acompanhar as mudanças nos hábitos de consumo no Brasil, a companhia tem buscado se aproximar das novas gerações.

Com este interesse, voltou à mídia voltou à mídia com o conceito global MAKE YOUR WORLD, adaptado no Brasil para FAÇA SEU MUNDO. A campanha convida influenciadores relevantes ao target mais jovem, para ajudar a marca a se conectar com as novas gerações, que está reinventando o hábito de tomar café a partir de criações de novas receitas. Com estreia este mês, a campanha é digital first, com estratégia de Instagram e TikTok, mídia OOH, filmes na TV aberta e online, além de eventos pelo país. Essa é a primeira campanha masterband da marca, depois de 10 anos sem esforço de comunicação, e tem como objetivo inspirar novos legados, incluindo o próprio legado de NESCAFÉ. 

Para adaptar e dar forma ao conceito criativo, o primeiro desafio foi compreender o significado de FAÇA SEU MUNDO para os brasileiros. Depois, com uso de um squad de influencers que estão deixando sua marca na cultura e no entretenimento, engajando o público a fazer o próprio mundo dentro do seu contexto, a partir de uma atitude, uma visão de mundo ou uma vocação para mudar realidades. 

“Com um olhar voltado para o futuro, a campanha FAÇA SEU MUNDO é muito mais do que uma simples mensagem publicitária; é um convite para as pessoas compartilharem suas histórias e experiências com NESCAFÉ, nos diferentes momentos do dia a dia, retomando a conexão emocional com a marca que faz parte da história de todos os brasileiros”, afirma Tiago Buischi, diretor de Marketing de Cafés Nestlé.  

Fonte: Consumidor Moderno
Economia & Atualidade Postado em segunda-feira, 13 de maio de 2024 às 10:37


Últimas declarações do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, instalaram uma certa incerteza no mercado, que agora aguarda um corte de 0,25 pontos percentuais.

Os mercados internacionais operam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, 8. Na Europa, todos os principais índices sobem na abertura da sessão, impactados por balanços positivos. Nos Estados Unidos, os índices futuros operam mistos, em reação a mais uma fala de um presidente local do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) que, na contramão dos anteriores, afirmou que o país precisará manter as taxas de juros onde estão por um “período prolongado”.

Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única, com as principais recuando em meio a preocupações com balanços corporativos e ajustes técnicos. Por aqui, o Ibovespa futuro sobe em dia de decisão do Comitê de Política Monetária (Copom).

Copom

Todo o foco do mercado hoje está voltado para o Copom. Desde agosto de 2023, o ritmo de corte da Selic, principal taxa básica de juros da economia brasileira, vem sendo de 0,50 p.p. (pontos percentuais). Entretanto, as últimas declarações do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, instalaram uma certa incerteza no mercado.

Em meados de abril, o presidente foi claro em afirmar que as incertezas na economia do Brasil haviam aumentado. Segundo ele, a maior parte dessa incerteza, que afetou o preço dos ativos no Brasil, decorre da interpretação de que a queda de juros nos Estados Unidos deve ocorrer no fim do ano ou ficar para 2025. E, em menor parte, a piora do ambiente no Brasil decorre da mudança da meta fiscal. Por conta disso, agora, a maioria do mercado aguarda uma redução de 0,25 pontos percentuais.

Balanços


Agenda cheia na temporada de balanços. Após o fechamento da sessão, o mercado acompanha a divulgação de resultados do primeiro trimestre de 2024 de: 3R Petroleum (RRRP3), Banco do Brasil (BBAS3), Braskem (BRKM5), Cogna (COGN3), Copel (CPLE6), Dexco (DXCO3), Eletrobras (ELET3), Energisa (ENGI11), Minerva (BEEF3) e MRV (MRVE3). Além desses, destaques para as varejistas, que reportam hoje, em peso, seus números: Arezzo (ARZZ3), Casas Bahia (BHIA3), Grupo Soma (SOMA3) e Lojas Renner (LREN3).

Antes da abertura, Ambev (ABEV3) já reportou seus resultados. A companhia registrou crescimento no Brasil no volume de vendas consolidado no setor de bebidas não alcoólicas (+6,5%) e de cerveja (+3,6%), o que agradou investidores. Às 6h20 (horário de Brasília), a ação da empresa avançava 5% em Bruxelas. O aumento nas vendas fez a receita líquida de bebidas não alcoólicas subir 14%, enquanto a de cerveja teve crescimento de 4,5%.

Entretanto, a Ambev registrou lucro líquido consolidado de R$ 3,804 bilhões no primeiro trimestre de 2024, queda de 0,4% em relação ao mesmo período de 2023. O lucro líquido ajustado, de R$ 3,817 bilhões, também mostrou um recuo de 0,6% ante o mesmo período de 2023. O Lucro por Ação (LPA) se manteve estável em R$ 0,24, assim como o LPA ajustado em R$ 0,23. A receita líquida consolidada foi de R$ 20,27 bilhões, queda de 1,2% frente os R$ 20,53 bilhões do 1T23.

Volta do DPVAT e liberação de R$ 15,7 bi para o governo

No radar político, está prevista para esta quarta a votação no plenário do Senado para o projeto de lei que volta o seguro obrigatório para veículos terrestres, conhecido como DPVAT. A proposta implica na mudança do nome do tributo para SPVAT e estabelece sua cobrança dos proprietários de carros novos e usados, destinando os recursos para o pagamento de indenizações por acidentes. A cobrança do DPVAT foi extinta durante o mandato de Jair Bolsonaro em 2019.

Ontem, terça-feira, 7, o projeto recebeu aprovação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, com 15 votos a favor e 11 contrários. Embora estivesse prevista para votação no plenário no dia seguinte, a matéria foi adiada devido à decisão do Senado de dar prioridade à votação exclusiva do decreto legislativo de calamidade pública do Rio Grande do Sul (PDL 236/2024).

Dentro do projeto, foi incluída uma emenda que modifica o arcabouço fiscal aprovado pelo Congresso em 2023. Essa alteração permite que o governo adiante, do segundo para o primeiro bimestre de 2024, a autorização para o Executivo abrir crédito suplementar, conforme previsto na lei, em decorrência do aumento adicional da receita deste ano em comparação com o mesmo período de 2023. Na prática, o texto permite o aumento de despesa em 2024 no montante em torno deR$ 15,4 bilhões.

Fonte: Exame