Notícias


Varejo & Franquias Postado em segunda-feira, 22 de abril de 2024 às 10:07


O ano de 2020 foi um marco na história da economia global. A pandemia de Covid-19 afetou todos os setores, incluindo o segmento de produtos de luxo. Após um período de estabilização, o consumo desses itens começou a mostrar sinais de recuperação, demonstrando a força desse mercado.

Resiliência do mercado
Mesmo diante das incertezas econômicas, o mercado global de produtos de luxo tem demonstrado uma resiliência notável. As vendas estão previstas para seguir uma trajetória de crescimento mais robusta em comparação com o varejo em geral. Estima-se que esse mercado atingirá cerca de US$ 500 mil até 2027, sinalizando o poder e o potencial desse segmento.

Ascensão do e-commerce
Embora as lojas físicas continuem sendo o principal canal de vendas desses produtos, o e-commerce está se tornando cada vez mais importante. As marcas estão percebendo a necessidade de se adaptar às mudanças nos hábitos de consumo e estão investindo em estratégias digitais para atender às expectativas dos consumidores.

Estratégias digitais
Do ponto de vista estratégico, as marcas precisam focar na oferta de experiências altamente relevantes em todos os canais. Isso inclui a criação de experiências de compra personalizadas e a utilização de tecnologias emergentes para melhorar a interação com o cliente.

Atração de novos públicos
Novas estratégias de mídia social e e-commerce para atrair um público mais amplo podem ser exploradas. Isso pode incluir públicos jovens e outros que se interessam pelos produtos, porém sem o mesmo poder aquisitivo que os consumidores tradicionais do segmento.

Mercado brasileiro
No Brasil, o e-commerce de produtos de luxo está em ascensão. Esse crescimento é impulsionado pela demanda dos consumidores por conveniência, exclusividade e experiências personalizadas.

Apesar do crescimento e das oportunidades, o comércio eletrônico de luxo no Brasil enfrenta alguns desafios:

Concorrência acirrada: o segmento de produtos de luxo é altamente competitivo, com várias marcas disputando a atenção dos consumidores online. As marcas precisam encontrar maneiras de se destacar no mercado.

Autenticidade e confiabilidade: a autenticidade dos produtos é uma preocupação importante para os consumidores de luxo. É preciso garantir que os produtos sejam genuínos e que as transações online sejam seguras e confiáveis.

Logística e entrega: a logística e a entrega são desafios significativos para o comércio eletrônico de luxo, especialmente quando se trata de produtos delicados e de alto valor. Garantir uma entrega rápida e segura é essencial para a satisfação do cliente.

Regulamentação e tributação: o ambiente regulatório e tributário do Brasil pode ser complexo e oneroso para as empresas de comércio eletrônico de luxo. Questões como impostos de importação e regulamentações alfandegárias podem impactar os custos e os prazos de entrega.

Superando desafios
Para superar esses desafios, as marcas precisam inovar continuamente e se comprometer com a excelência no atendimento ao cliente. Isso pode incluir a implementação de novas tecnologias, a melhoria das operações e a criação de experiências de compra excepcionais.

Tendências
À medida que avançamos, as tendências no mercado de produtos de luxo no e-commerce serão moldadas por uma série de fatores. A tecnologia continuará a desempenhar um papel crucial, com avanços em áreas variadas, todas com o potencial de transformar a maneira como os consumidores interagem com as marcas e fazem suas compras.

Além disso, a sustentabilidade está se tornando cada vez mais importante para os consumidores. As marcas que conseguirem demonstrar um compromisso de ESG genuíno estarão posicionadas para atrair e reter clientes.

A personalização continuará a ser uma tendência-chave. Os consumidores esperam que as experiências de compra sejam adaptadas às suas preferências individuais e necessidades. As marcas que conseguirem oferecer esse nível de personalização terão uma vantagem competitiva significativa.

Outras tendências emergentes que estão moldando o comércio eletrônico de luxo no Brasil são:

M-commerce: com o aumento do uso de dispositivos móveis, o comércio eletrônico móvel está se tornando cada vez mais popular. As marcas de luxo estão investindo em aplicativos móveis e sites responsivos para oferecer uma experiência de compra perfeita em dispositivos móveis.

Experiências imersivas: para diferenciar suas ofertas, algumas marcas estão investindo em experiências de compra online imersivas, como realidade virtual e aumentada, permitindo que os clientes visualizem produtos de luxo de forma mais envolvente.

Concluindo, o mercado de produtos de luxo é um segmento altamente promissor, oferecendo oportunidades para quem conseguir responder às mudanças no comportamento do consumidor e se ajustar à crescente importância do digital commerce.

Fonte: Ecommerce Brasil
Economia & Atualidade Postado em segunda-feira, 22 de abril de 2024 às 10:04


Em média, usuários gastaram cinco horas diárias nos dispositivos móveis, e um total de 43 bilhões de horas em apps de mídias sociais.

Os dispositivos móveis tornaram-se uma extensão essencial da vida cotidiana para bilhões de pessoas ao redor do globo. De smartphones a tablets e smartwatches, esses aparelhos mudaram a forma como nos comunicamos, trabalhamos, nos divertimos e até mesmo como consumimos informações e produtos. Com a crescente conectividade e a evolução tecnológica, o consumo de dispositivos móveis tem alcançado números impressionantes, o que resultou em uma mudança significativa nos hábitos de consumo e comportamentos dos usuários. Prova do quanto os dispositivos móveis estão presentes no cotidiano é que, apenas em 2023, os brasileiros passaram 265 bilhões de horas no celular.

Segundo levantamento do data.ai, nos dez principais mercados estudados, o tempo médio gasto diariamente ultrapassou as cinco horas em 2023, marcando um aumento de 6% em comparação com 2022 e alcançando um novo recorde. Na Indonésia, os usuários dedicaram mais de seis horas diárias, enquanto outros quatro mercados, como Tailândia, Argentina, Arábia Saudita e Brasil, registraram mais de cinco horas diárias em aplicativos móveis ao longo de 2023. Desde 2020, o aumento no tempo de uso foi mais acentuado no Japão, Austrália e Canadá, com incrementos de 18%, 16% e 16%, respectivamente.


Aplicativos preferidos dos brasileiros

Em 2023, os brasileiros passaram 43 bilhões de horas em aplicativos de mídias sociais e comunicação, enquanto nos aplicativos de entretenimento e compartilhamento de vídeo foram gastas um pouco mais que 40 bilhões de horas.

O estudo mostrou também que alguns aplicativos passaram por um crescimento ano a ano. O mais notável foi o do Uber Driver (123%), seguido pelo Clock by Google (63%), Instagram (51%), WhatsApp Business (40%) e Waze (38%). Ao mesmo tempo, alguns aplicativos apresentaram queda, como é o caso do YouTube (-11%) e do X, o antigo Twitter (-10%).

Ainda segundo o levantamento do data.ai, alguns aplicativos são mais usados pelo público feminino, como é o caso do WhatsApp, Instagram, TikTok, Shopee e Netflix. Já o público masculino tem preferência pelo Facebook, Facebook Messenger, Mercado Livre, Nubank e Kwai.

Gasto do consumidor

Após uma queda de 2% em 2022, os gastos globais dos consumidores se recuperaram em 2023, registrando um aumento de 3%. Países como Coreia do Sul, Brasil, México e Turquia destacaram-se com crescimentos anuais superiores a 25% nesse período. Nesse cenário, o Brasil ocupa o 11º lugar no ranking, com um total de gastos de US$ 1,7 bilhão. Por outro lado, o crescimento no número de downloads ficou praticamente estável, com um aumento de apenas 1% em relação ao ano anterior. Bangladesh se destacou como um dos mercados com maior crescimento nesse aspecto.

Em um cenário positivo para os profissionais de marketing, o celular manterá sua crescente participação no orçamento publicitário, impulsionado pelo aumento do tempo gasto em aplicativos. Em 2023, os gastos com anúncios móveis globais somaram US$ 362 bilhões. A expectativa é que, para 2024, o valor chegue a US$ 402 bilhões, com uma CAGR (Taxa de Crescimento Anual Composta) em cinco anos de 16,2% ao ano. Enquanto isso, apenas com aplicativos, consumidores de todo o mundo gastaram, em 2023, US$ 64 bilhões.


Varejo no celular

O tempo dedicado às compras por dispositivos móveis continua acima dos patamares pré-pandemia. As adversidades econômicas, somadas à desaceleração do rápido avanço no uso móvel visto no começo da pandemia, resultaram em uma leve redução na quantidade total de horas gastas em aplicativos de compras. Houve uma diminuição de 1% em comparação ao ano anterior de 2023, embora ainda apresente um aumento de mais de 25% em relação a 2020.

Enquanto grandes mercados de varejo, como China e Estados Unidos, registraram uma queda no ritmo de uso em 2023, outros mercados apresentaram um comportamento oposto. Os países com maior crescimento anual foram Brasil (+31%), Austrália (+13%) e México (+7%). No Brasil, só em 2023, as horas gastas em aplicativos de compras chegaram a um total de 3 bilhões, quando em 2022 foram usadas 2,3 bilhões de horas.

Quanto ao download de aplicativos, o cenário do varejo está em ascensão. Porém, entre os diversos aplicativos móveis, apenas o Threads registrou um aumento nas instalações em 2023 em relação ao ano anterior, superando o Temu. O aplicativo de comércio eletrônico da empresa chinesa PDD Holdings investiu significativamente em publicidade e tendências de preços competitivos para conquistar novos usuários, consolidando-se como um participante chave no mercado.

Além disso, os aplicativos de comércio eletrônico enfrentam a concorrência das lojas físicas, que estão aproveitando a retomada das compras presenciais para promover a integração com dispositivos móveis. Os segmentos de aplicativos de supermercado e loja de conveniência, assim como as lojas de varejo, apresentaram crescimentos de 9% e 7%, respectivamente, contrastando com a queda anual de 7% no setor de comércio eletrônico.

No Brasil, os mais baixados foram: Shein, Amazon, AliExpress, Magazine Luiza, Assaí Clientes, Mercado Livre, Alibaba.com, Representante Eudora, MadeiraMadeira e Nike App.

Fonte: Consumidor Moderno