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Estratégia & Marketing Postado em quarta-feira, 19 de julho de 2017 às 18:07
O marketing mudou. Você já se tocou? Usuários ávidos por conhecimento influenciam, cada vez mais, o modo de fazer marketing hoje e, por tabela, o modo de as novas empresas crescerem. Alguns empreendedores se tocaram disso e estão se beneficiando, mas a maioria ainda não sabe a oportunidade que vem perdendo.

Quer recuperar o tempo perdido? Seleciono quatro tendências que ajudam a entender melhor como anda o marketing de conteúdo aqui no Brasil e, depois, detalho as quatro maneiras como a ferramenta marketing de conteúdo ajuda seu negócio.

TENDÊNCIAS
1. O cenário já mudou – mesmo
Por que sobrecarregar a caixa de mensagens dos usuários com spam e publicidade não dá resultados? Porque os usuários querem receber conteúdo com qualidade, ter um relacionamento mais personalizado, entender que não são apenas mais um número para a empresa.

Isso é que faz o marketing de conteúdo ganhar grandes proporções. Nos Estados Unidos, cerca de 93% das organizações já usam as estratégias de marketing de conteúdo, segundo o Content Marketing Institute. Em escala menor, aqui no Brasil esse percentual gira em torno de 69%.

2. Com quem fazerComo fazer? O primeiro passo é montar uma equipe que possa produzir o conteúdo. Eu sei; não é fácil manter profissionais dedicados só ao marketing em empresas iniciantes e pequenas, mas aliar mão de obra interna a produção de conteúdo terceirizado pode ser ótima alternativa.

Segundo pesquisas, combinar equipe interna com serviço terceirizado é o melhor caminho; empresas que fazem isso se consideram mais bem-sucedidas em 69% dos casos.

3. Resultados mandam
Quanto a produção de conteúdo custará? De acordo com pesquisas, 70% das empresas investem até 24% de seu orçamento total em marketing de conteúdo, mas esse valor pode variar de acordo com as estratégias que vão ser implementadas.

No entanto, aquelas que investem mais de 25% consideram-se mais bem-sucedidas. O melhor ao planejar o orçamento de produção de conteúdo é fazer com que corresponda de fato às necessidades de sua empresa – nada mais, nada menos.

E tão relevante quanto planejar é mensurar o retorno sobre o investimento. A pesquisa aponta que 82% das organizações que medem o ROI se consideram mais bem-sucedidas.

Por quê? Empresas que medem resultados de suas ações conseguem direcionar melhor os próximos investimentos em marketing de conteúdo, tornando-se, com isso, mais bem-sucedidas.

Antes de você, empreendedor, reclamar, saiba que não é tão difícil assim medir o ROI.

4. É mais fácil
Toda empresa precisa estar atenta às mudanças do marketing para poder melhorar seu desempenho, ninguém vai negar isso.

O que se nega, às vezes, é que as mais novas tenham condições de investir em marketing. Pois elas têm condições. E devem fazê-lo.

Aliás, para as mais novas, isso é muito mais fácil que para as já estabelecidas. As vantagens são muitas. Você está pronto para começar?

4 MANEIRAS DE AUMENTAR VENDAS
Sou cocriador de uma startup cujo negócio é o marketing de conteúdo. Eu o usei para minha empresa, a Rock Content, eu o aplico para meus clientes, eu como o assunto no café da manhã, no almoço e no jantar. Então, neste artigo, permita-me tirar algumas de suas dúvidas, que são comuns a muita gente neste momento.

Antes de mais nada, vamos explorar o conceito “marketing de conteúdo”, como o define formalmente o Content Marketing Institute (CMI), dos Estados Unidos:

“Marketing de conteúdo é uma técnica de marketing que se baseia na criação e distribuição de conteúdo valioso para atrair, engajar e converter o público-alvo de sua empresa. O objetivo de uma estratégia de marketing de conteúdo eficiente é criar um canal de relacionamento e ganhar a confiança do visitante de seu site, com o foco de transformá-lo em cliente”. Agora, simplifico um pouco a definição:

Marketing de conteúdo nada mais é do que utilizar peças de conteúdo, como posts de blog, white papers, estudos de caso e vídeos, entre outras, para gerar leads com o objetivo de vender mais e melhor, o que, no final do dia, levará seu negócio a registrar um ROI [retorno sobre o investimento] positivo.

Como o marketing de conteúdo faz isso? Educando clientes e não clientes a respeito de sua empresa. Na prática, ele faz o seguinte:

1. Cria autoridade. Que empresa não quer ser a primeira a ser lembrada quando as pessoas pensam em seu mercado? Produzir conteúdo de qualidade, que demonstre seu conhecimento e sua habilidade é uma forma fantástica de mostrar para seu cliente que você é o melhor em seu mercado. Compartilhar suas ideias, seus insights, números aos quais outras pessoas não têm acesso é uma ótima maneira de gerar mídia espontânea, ser convidado para palestras e outros eventos de sua indústria e assim atrair novos clientes. Um excelente exemplo é a SEOmoz, que poderia ser apenas mais uma das dezenas de empresas que vendem software para SEO, aquela técnica para um site aparecer melhor nas buscas dos usuários de internet. A SEOmoz tem um blog muito influente e uma bela comunidade ligada a ele. Seu pessoal educa toda a indústria, participa dos maiores eventos de SEO e está sempre entre os mais citados quando o assunto é essa técnica.

2. Ensina as pessoas sobre seu produto, serviço ou mercado. Educar seus clientes e não clientes sobre seu produto, serviço ou mercado deve ser a chave de sua estratégia de marketing e vendas. No caso de não clientes, você oferece informações que vão levá-los a perceber necessidades ou problemas que sua empresa pode solucionar, auxiliando-a a ter a credibilidade necessária para transformar um mero visitante em um cliente. No caso de clientes existentes, o marketing de conteúdo ajuda, pela constru-ção de credibilidade, a encurtar o ciclo de vendas. Quer fazer um experimento? Poste na internet um texto sobre a importância de um assunto específico para seu cliente potencial e, nesse artigo, leve-o a fazer o download de um e-book ou white paper de sua autoria que o ajude a entender como esse problema poderia ser solucionado. Em seguida, ofereça para esse prospect um estudo de caso que demonstre os motivos pelos quais sua empresa é a melhor fornecedora para as necessidades dele nesse tópico.

3. Otimiza o SEO. Todos sabem que, quanto mais conteúdo um site possui, maior a chance de ele atrair visitantes de buscadores. Uma boa estratégia de marketing de conteúdo consiste em manter seu site sempre atualizado e com conteúdo de qualidade. Isso, além de gerar tráfego, também atrai links e menções em redes sociais, fatores muito importantes para uma campanha de SEO bem feita.

4. Engaja prospects. O marketing de conteúdo, quando bem planejado, inclui interagir com os visitantes do site e manter o relacionamento. Assim, aproxima as marcas das pessoas e, por isso, torna muito mais fácil criar “defensores da marca”. Se você conversa com seu visitante e contribui para que ele se capacite em determinado assunto, você cria uma relação muito mais profunda do que se estivesse apenas utilizando a publicidade tradicional. A regra é clara: conheça melhor seu cliente e se aproxime dele. E aí, está sentindo uma coceirinha de curiosidade? Que tal testar uma estratégia de marketing de conteúdo agora?

Fonte: Revista HSM
Estratégia & Marketing Postado em quarta-feira, 19 de julho de 2017 às 18:05
Comece com a teoria, não com a estratégia “Estratégias bem desenhadas funcionam como mapas, elas conduzem às empresas para locais onde são produzidas as vantagens competitivas”, afirma Todd Zenger, professor de estratégia da Universidade de Utah. Todavia, destaca Zenger, uma vez que a empresa chegou a esse local (da vantagem competitiva) dificilmente será conduzida a outros territórios, apesar da pressão de investidores para encontrar novas fronteiras.

No artigo Start with a Theory, Not a Strategy (Comece com a teoria, não com a estratégia), ele narra uma situação entre ele e o CEO de uma grande corporação que ilustra bem esse dilema. Depois de duas décadas de crescimento acentuado, o CEO reconheceu que a estratégia da empresa já havia chegado ao fim e estava sendo pressionado pelos acionistas a encontrar novos valores para a organização.

Esse CEO tinha três opções para garantir esse crescimento: 1. diversificar os negócios, atuando em uma indústria distante do atual core business da corporação, 2. desenvolver e vender novos serviços desejados pelos seus consumidores, ou 3. expandir os negócios em âmbito global.

Zenger, então, sugeriu ao executivo que, antes da tomada de decisão, era necessário que a empresa tivesse uma teoria sobre a estratégia: um modelo mental com o qual a companhia poderia criar novos valores. “Na ciência, uma boa teoria revela atraentes hipóteses que são validadas a partir da experiência. Uma boa teoria corporativa também revela hipóteses de como uma companhia pode criar novos valores, baseada em três componentes:

. Previsão: Um olhar para o futuro evolutivo de sua indústria

. Insight: O que é distinto é único na composição de ativos e da capacidade humana da empresa

. Visões cruzadas: Como a combinação de oportunidades internas e externas podem gerar valor

“Companhias já firmadas no mercado acham esse exercício ainda mais dificil. A Microsoft é um exemplo. Embora ela tenha alcançado uma posição notável, a companhia vem lutando para encontrar novas fontes de criação de valor”, destaca Zenger. Para ele, a longo prazo, as empresas não competem com base em suas estratégias, mas em suas teorias corporativas.

“Nos últimos anos eu tenho perguntado para os meus alunos: se você ganhasse US$10 mil para investir em qual das seguintes empresas você investiria: Google, Apple, Facebook ou Amazon?”

O professor explica que a maioria dos alunos reconhece rapidamente que suas respostas têm menos a ver com as avaliações das posições atuais do mercado e mais com as avaliações da teoria corporativa. Para ele, cada uma dessas empresas está entrincheirada em uma posição bem distinta das demais. A Apple produz uma experiência de uso de eletroeletrônicos com fácil navegabilidade. A Google oferece uma ferramenta de busca sem paralelos em velocidade e a Facebook suporta uma rede social cujo alcance é inigualável. E a Amazon possui um e-commerce sem concorrentes do mesmo porte. “Mas cada uma dessas corporações é guiada por uma teoria corporativa distinta, criada como reflexo das crenças e dos ativos da empresa, responsável também por conduzir as empresas a novas fronteiras, além das atuais vantagens competitivas”, finaliza.

Fonte: HBRB