Notícias


Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 29 de agosto de 2023 às 10:26


Pesquisa recente aponta alta de consumo nas classes C e D; entenda o que está por trás desse crescimento e quais setores foram responsáveis por este aumento nas vendas no varejo.

Mesmo diante da alta de preços em diversos segmentos do mercado, o consumo nas classes C e D no Brasil subiu 2% em maio ante abril deste ano, de acordo com a Pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital.

O levantamento é realizado mensalmente e busca traçar o perfil do consumidor das classes de menor poder aquisitivo. De acordo com os dados da fintech focada em inclusão econômica, o crescimento teve origem em decorrência das compras em comemoração ao Dia das Mães. A alta foi impulsionada, sobretudo, pelo comércio nas lojas de roupas (14%).

Luciana Godoy, CEO da Superdigital Brasil, afirma que a alta no consumo destas classes sociais, mesmo que pequena, mostra que a economia no varejo está se recuperando aos poucos.

“O dado também foi impactado pelas compras no Dia das Mães, que geralmente traz um aquecimento ao comércio varejista. Mas percebemos que mesmo os setores que não têm correlação com o Dia das Mães mostraram alguma recuperação”, afirma a executiva, que aponta como exemplo os setores de Transportes, Automóveis e Veículos e Prestadores de Serviços. Principal gasto no orçamento continua sendo o com Supermercado (36,9%)


Principais gastos no consumo das classes C e D

O levantamento mostrou também que o principal gasto no orçamento continua sendo o com Supermercado (36,9%). Em segundo lugar estão os Restaurantes (13%), Lojas de Artigos Diversos (10,3%) e Combustível (7,7%).

Outro dado da pesquisa da Superdigital mostra que 87% dos gastos totais foram feitos presencialmente, mantendo o mesmo percentual de abril.



Consumo e ticket médio C e D

Em relação ao ticket médio, a pesquisa apurou um aumento nos setores Lojas de Roupas (11%), Lojas de Artigos Diversos (6%), Prestadores de Serviços (6%), Serviços (4%), Automóveis e Veículos (4%) e Combustíveis (3%). Contudo, caiu o ticket médio de Companhias Aéreas (-30%), Rede Online (-4%), Supermercado (-3%) e Restaurantes (-2%).


Números por regiões e setores

Na pesquisa, exceto o Nordeste, onde o consumo recuou 2,4%, as regiões brasileiras mostraram alta. O Sudeste teve uma recuperação de 3,3%, seguido do Sul (1,5%), Norte (1,4%) e Centro-Oeste (0,1%).

Os setores que mostraram altas mais significativas no consumo foram: Lojas de Roupas (14%), Transporte (7%), Automóveis e Veículos (6%), Lojas de Artigos Diversos (6%), Prestadores de Serviços (6%), Combustíveis (5%) e Drogarias e Farmácias (5%). Já os setores que mostraram recuo foram: Rede Online (-3%), Companhias Aéreas (-2%), Diversão e Entretenimento (-2%) e Hotéis e Motéis (-1%).


Recortes regionais do consumo C e D

SUDESTE

Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, o consumo ficou praticamente estável, com leve queda de 0,2% em relação ao mês anterior. Os setores que apresentaram altas foram Companhias Aéreas (24%), Transporte (7%), Combustível (4%), Lojas de Roupas (3%), Lojas de Artigos Diversos (2%), Drogaria/Farmácia (2%) e Restaurante (2%). Em contrapartida, recuaram os setores Rede Online (-38%), Diversão e Entretenimento (-12%), Hotéis e Motéis (-10%), Supermercado (-3%), Prestadores de serviços (-2%), Automóveis e Veículos (-1%) e Telecomunicação (-1%).

São Paulo
Em São Paulo, o consumo teve aumento de 5% em relação ao mês anterior. O resultado foi puxado principalmente pelos setores Lojas de Roupas (16%), Prestadores de Serviços (12%), Automóveis e Veículos (9%), Transporte (8%), Rede Online (8%), Serviços (7%), Lojas de Artigos Diversos (6%), Combustível (5%) e Restaurante (5%). No entanto, foram observadas quedas com Companhias Aéreas (-37%) e Hotéis e Motéis (-8%).

Minas Gerais

Em Minas Gerais, o consumo em maio teve uma leve queda de 0,4% em comparação ao mês anterior. O destaque é o setor Companhias Aéreas, com expressiva alta de 137%, seguido por Lojas de Roupas (21%), Hotéis e Motéis (16%), Drogaria/Farmácia (10%), Serviços (8%) e Lojas de Artigos Diversos (8%). Os setores que apresentaram queda no período foram Automóveis e Veículos (-18%), Rede Online (-8%), Diversão e Entretenimento (-5%) e Restaurante (-3%).

Espírito Santo
No Espírito Santo, o consumo fechou o mês com baixa de 4,2%. Os principais setores que puxaram o movimento foram Companhias Aéreas (-45%), Hotéis e Motéis (-27%), Rede Online (-26%), Prestadores de Serviços (-17%), Diversão e Entretenimento (-16%), Serviços (-13%), Transporte (-12%), Automóveis e Veículos (-12%), Drogaria/Farmácia (-10%) e Telecomunicação (-9%). Os setores que apresentaram crescimento foram Lojas de Artigos Diversos (20%), Supermercado (6%), Restaurante (3%) e Lojas de Roupas (1%).

SUL

Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul foi observada alta de 1,7% no consumo em maio ante abril. As maiores altas foram com Hotéis e Motéis (69%), Rede Online (23%), Drogaria/Farmácia (10%), Prestadores de Serviços (10%), Automóveis e Veículos (8%), Lojas de Roupas (7%) e Serviços (6%). No entanto, houve queda nos setores de Companhias Aéreas (-38%), Diversão e Entretenimento (-14%), Telecomunicação (-3%), Transporte (-2%) e Restaurante (-1%).

Paraná
No Paraná, maio apresentou uma alta no consumo de 3,5% ante abril, impulsionada pelos setores Diversão e Entretenimento (43%), Companhias Aéreas (25%), Transporte (18%), Serviços (15%), Drogaria/Farmácia (13%), Automóveis e Veículos (12%), Combustível (10%), Lojas de Roupas (8%), Prestadores de Serviços (7%), Lojas de Artigos Diversos (6%) e Restaurante (5%). As quedas foram observadas nos setores de Rede Online (-11%), Hotéis e Motéis (-8%) e Telecomunicação (-4%).

CENTRO-OESTE

Goiás
Em Goiás, foi observada uma leve diminuição nos gastos de 0,6% em maio em comparação a abril. As maiores baixas foram com Companhias Aéreas (-66%), Diversão e Entretenimento (-14%) e Prestadores e Serviços. No entanto, foram observados aumento de gastos nos setores Rede Online (60%), Automóveis e Veículos (36%), Transporte (20%), Lojas de Roupas (15%), Serviços (11%), Telecomunicação (11%) e Lojas de Artigos Diversos (5%).

Mato Grosso
No Mato Grosso, o consumo fechou praticamente estável, com queda de 0,04% ante abril. As maiores altas foram nos setores Companhias Aéreas (175%), Telecomunicação (29%), Prestadores de Serviços (15%), Transporte (9%), Combustível (8%), Automóveis e Veículos (6%), Hotéis e Motéis (6%), e Drogaria/Farmácia (4%). Por outro lado, houve queda nos setores de Diversão e Entretenimento (-38%), Rede Online (-22%), Restaurante (-9%), Lojas de Roupas (-6%) e Serviços (-4%).

NORTE

Amazonas
No Amazonas, o consumo apresentou queda de 1,6% em maio. Os destaques de alta foram os setores Companhias Aéreas (68%), Rede Online (17%), Transporte (15%), Serviços (14%), Lojas de Artigos Diversos (4%) e Lojas de Roupas (3%). Em contrapartida, foram observadas quedas nos setores de Telecomunicação (-25%), Automóveis e Veículos (-16%), Hotéis e Motéis (- 9%), Restaurante (-8%), Diversão e Entretenimento (-3%) e Drogaria/Farmácia (-3%).

Pará
No Pará, o mês de maio apresentou alta no consumo de 1,4% ante o mês anterior. Os setores com as maiores altas foram Rede Online (25%), Transporte (23%), Lojas de Roupas (15%), Restaurante (5%), Prestadores de Serviços (4%), Supermercado (3%) e Lojas de Artigos Diversos (1%). Já as quedas foram vistas em Companhias Aéreas (-58%), Hotéis e Motéis (-30%), Automóveis e Veículos (-29%), Diversão e Entretenimento (-19%), Serviços (-19%), Combustível (-10%), Drogaria/Farmácia (-9%) e Telecomunicação (-4%).

NORDESTE

Bahia
Na Bahia, o consumo teve uma queda 14,7% em maio ante abril, impactado pelos setores Prestadores de Serviços (-23%), Diversão e Entretenimento (-21%), Rede Online (-14%), Supermercado (-13%), Serviços (-12%), Lojas de Artigos Diversos (-7%), Restaurante (-3%) e Transporte (-1%). Os setores Automóveis e Veículos (26%), Combustível (8%), Hotéis e Motéis (4%) e Telecomunicação (4%) registraram alta no período.

Ceará
Em maio, o consumo no Ceará teve alta de 5,2% em relação ao mês anterior. No período, os setores que se destacaram foram Lojas de Roupas (46%), Automóveis e Veículos (27%), Companhias Aéreas (24%), Combustível (9%), Hotéis e Motéis (7%) e Supermercado (5%). Entretanto, recuaram os gastos com Rede Online (-39%), Diversão e Entretenimento (-7%), Prestadores de Serviços (-4%) e Lojas de Artigos Diversos (-4%).

Pernambuco
Em Pernambuco, o consumo apresentou queda de 5,3% em maio em comparação a abril. As pessoas gastaram menos com Rede Online (-20%), Automóveis e Veículos (-8%), Prestadores de Serviços (-8%), Artigos Diversos (-8%), Telecomunicação (-7%), Diversão e Entretenimento (-5%), Lojas de Roupas (-4%) e Restaurante (-3%). Na ponta aposta, os setores de destaque foram Companhias Aéreas (15%), Hotéis e Motéis (13%), Combustível (12%), Transporte (9%), Drogaria/Farmácia (7%) e Supermercado (2%).

Fonte: Consumidor Moderno
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 29 de agosto de 2023 às 10:03


Confira uma análise completa de cada uma das principais varejistas do setor de moda.

Em um trimestre ainda difícil para o varejo digital brasileiro, as reações aos resultados das principais empresas do ramo do País listadas em bolsa foram diversas e mostraram que o Mercado Livre (MELI34) segue na liderança, enquanto as brasileiras se reequilibram. Os números que mais agradaram ao mercado, mais uma vez, foram os da varejista argentina.


Já a Via (VIIA3), dona da Casas Bahia e do Ponto, por sua vez, teve resultados fracos, mas a reação do mercado foi positiva diante do plano de reestruturação apresentado.

Por outro lado, o Magazine Luiza (MGLU3) enfrentou o mau humor dos investidores com um prejuízo maior que o previsto, apesar das sinalizações de que tempos melhores estão por vir.

Por fim e sem divulgar números, a Americanas (AMER3), a varejista que entrou com pedido de recuperação judicial, contou também com o silêncio dos analistas.


Mercado Livre à frente das varejistas

O Itaú BBA comentou os resultados do Mercado Livre dizendo que, novamente, a empresa superou as estimativas, com sua rentabilidade.

"Os ganhos robustos de lucratividade foram impulsionados por uma combinação da margem bruta, ventos favoráveis da alavancagem operacional e menores provisões. A dinâmica de ganhos do Mercado Livre continua a apoiar nossa visão de que sua estratégia assertiva está no caminho certo para consolidar o mercado de e-commerce da América Latina, com a aceleração da monetização da plataforma", escreveu o analista do Itaú BBA, Thiago Macruz, em relatório.

A companhia sinalizou que deve investir em crescimento para sustentar sua agenda de consolidação à frente, o que pode trazer uma expansão de margens menor nos próximos trimestres na comparação anual. 


Do outro lado…

Enquanto isso, as brasileiras ainda reorganizam suas estruturas inchadas durante a pandemia e há uma tentativa de reposicionar seus shoppings virtuais (marketplaces).

O CEO da Via, Renato Franklin, disse a investidores que a companhia deve abandonar a venda própria de produtos com baixo valor agregado e deixá-los para lojistas em seu shopping virtual.

Sobre a concorrência, Franklin afirmou que a companhia não vê problema na chegada de novos comércios eletrônicos generalistas. "Vemos novas plataformas como oportunidades para prestar serviços", afirmou.

Já o CEO do Magazine Luiza, Frederico Trajano, afirmou que a companhia vai dedicar essa plataforma a produtos de maior valor agregado. "Definimos, no marketplace, focar em produtos de R$ 200 a R$ 1 mil", disse. Para ele, essas famílias de produtos oferecem melhor rentabilidade e não ficam sujeitas à competição de novas plataformas.

Estima-se que essa fatia de produtos represente de 45% a 50% do mercado atual online, segundo o vice-presidente de negócios do Magalu, Eduardo Galanternick.


Mercado Livre domina varejo online

Vale lembrar que o Mercado Livre é maior que as brasileiras em vendas totais, mas tem uma operação bem menos relevante de comércio de estoque próprio.

Seu negócio funciona basicamente com a venda de produtos de terceiros, sobre a qual são cobradas taxas. Via e Magalu operam das duas formas de comércio eletrônico, mas têm shoppings virtuais bem menores.

Segundo o ranking das 300 maiores varejistas em faturamento feito pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) e noticiado pelo Estadão, o Mercado Livre liderou a lista dos shoppings virtuais, com faturamento no País de R$ 80,5 bilhões no ano passado.

Na sequência, estão Americanas (R$ 44,3 bilhões), Magazine Luiza (R$ 43,3 bilhões), Via (R$ 20,5 bilhões) e Amazon (R$ 14,6 bilhões).

O estudo também traz o ranking das dez maiores varejistas online, considerando apenas o faturamento obtido com estoque próprio. Essa lista é liderada pelo Magazine Luiza, com R$ 27,9 bilhões em vendas no varejo online em 2022.


Vai um friozinho aí?

Um segmento específico dentro do setor do varejo deve sofrer ainda mais com as temperaturas em alta. 

Isso porque o inverno mais quente, aliado à inadimplência elevada e à renda comprimida dos consumidores, derrubaram os resultados das varejistas de moda no segundo trimestre.

Com o clima mais ameno, as empresas tiveram de antecipar as liquidações e acabaram reduzindo suas margens (porcentagem do lucro sobre cada venda).

Normalmente, o clima tem influência direta nos ganhos dos grupos de moda. A chegada ou não do frio determina se as novas coleções serão vendidas a preço cheio ou com descontos ao longo da estação.

Dessa forma, coleções de inverno costumam chegar às lojas ainda em março e ficam nas vitrines até julho. Em invernos mais frios, as liquidações normalmente ocorrem em agosto. Do contrário, elas são antecipadas.

- Está preparado para os próximos 6 meses do ano? Os repórteres do Seu Dinheiro entrevistaram dezenas de profissionais do mercado financeiro para saber quais são os investimentos mais indicados para o 2º semestre. Veja AQUI o que eles falaram. 


Na ponta do lápis: as varejistas de moda
Veja a seguir como o inverno mais quente mexeu com os resultados das empresas:

Renner

Na Lojas Renner, essa lógica foi seguida à risca no trimestre passado: as vendas tiveram queda de 6,8% e a receita encolheu 6% em relação a igual período de 2022 (consideram as mesmas lojas).
Assim, para não fechar o trimestre com estoques altos, a rede fez promoções para liquidar as peças que encalharam e, assim, viu seu lucro por peça cair 2,2 pontos porcentuais. Esses números indicam também um outro problema: a sua coleção estava cara demais.

Daniel Martins dos Santos, diretor financeiro da Renner, disse que a empresa está buscando negociações melhores com fornecedores para reverter esse quadro. A varejista espera se beneficiar ainda de quedas nos preços de algumas commodities e do dólar para oferecer peças mais baratas e competitivas nesta segunda metade do ano.
De acordo com o executivo, neste terceiro trimestre a Renner terá cerca de 40% das peças no modelo "open to buy", que permite à companhia produzir as coleções durante a estação, de forma rápida. No início do ano, essa porcentagem era de 20%.

Riachuelo

A Guararapes, dona da rede de lojas Riachuelo, também amargou perdas e teve prejuízo líquido de R$ 17,6 milhões no segundo trimestre, revertendo lucro líquido de R$ 26,4 milhões do mesmo período de 2022. Sua receita líquida somou R$ 2,139 bilhões entre abril e junho, recuo de 0,7% na comparação anual.

Para analistas do Itaú BBA os números da dona da Riachuelo ficaram dentro do esperado. Mas destacaram alguns aspectos positivos.
"Os níveis de estoque parecem saudáveis na comparação trimestral e as vendas no varejo de junho têm mostrado, tanto na comparação anual quanto na trimestral, crescimento. Se essa tendência for mantida, as perspectivas para o braço de varejo no segundo semestre devem melhorar."

Marisa

Outra tradicional varejista de moda, a Marisa Lojas teve prejuízo líquido de R$ 63,4 milhões no segundo trimestre, perda 82% pior do que os R$ 34,8 milhões negativos de um ano antes.
A receita líquida entre abril e junho alcançou R$ 469,9 milhões, queda de 21,6% impactada também pelo fechamento de 88 lojas no primeiro semestre de 2023 — outras dez lojas haviam sido fechadas em dezembro.

Além disso, o desempenho das vendas de inverno em 2022 foram muito melhores em razão das temperaturas mais baixas que neste ano. As vendas em mesmas lojas da Marisa caíram 12,2% no trimestre, e 4,3% no semestre.

C&A

A exceção do trimestre passado foi a C&A, que fez uma coleção de inverno mais versátil e, mesmo com a demanda mais fraca, conseguiu vender as peças sem grandes descontos.
Seus preços, aliás, pareciam estar mais alinhados ao bolso do consumidor. "Nossa coleção outono/inverno claramente era mais versátil", disse o CEO da C&A, Paulo Correa.

A varejista teve lucro líquido de R$ 4,2 milhões no segundo trimestre de 2023, alta de 100% comparado a um ano antes. A receita líquida somou R$ 1,6 bilhão, praticamente estável, com alta de 0,8% sobre o mesmo período de 2022.
Diferentemente das concorrentes, a C&A conseguiu ainda aumentar a margem bruta (lucratividade por peça vendida) do vestuário em 0,5 ponto porcentual. Na margem bruta total, o avanço foi de 2,2 pontos porcentuais, para 53,5%.

Para os analistas Pedro Soares e Felipe Reboredo, do Citi, os resultados da C&A vieram mais fortes do que o esperado.
Segundo eles, o trimestre passado mostrou uma melhora positiva e consistente das vendas de vestuário da varejista, especialmente na margem bruta, em um ambiente em que quase todas as empresas do setor registraram um alto nível promocional.

Fonte: SeuDinheiro.com