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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 05 de setembro de 2023 às 10:44


Últimos dados apresentados pelo IAV-IDV apontam queda real de 0,6% em agosto, 0,7% em setembro e 0,6% em outubro, quando ajustados pelo IPCA.

 Setor de supermercados, hiper, alimentação, bebidas e fumo possui expectativa de desempenho negativo para os próximos meses
O varejo deve apresentar queda real nas vendas nos meses de agosto, setembro e outubro. Os últimos dados apresentados pelo Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IAV-IDV) apontam queda real de 0,6% em agosto, 0,7% em setembro e 0,6% em outubro, quando ajustados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O resultado de julho apresentou retração de 2,6%.
Já o IAV consolidado, sem o ajuste pelo IPCA, apresenta previsão de crescimento nominal de 4,1% em agosto, 4,6% em setembro e 4,5% em outubro, sempre em relação aos mesmos meses do ano anterior. Em julho, houve alta nominal de 1,4%.

IAV Setorial

O setor de supermercados, hiper, alimentação, bebidas e fumo possui expectativa de desempenho negativo para os próximos meses, com quedas de 2% em agosto, setembro e outubro. Em julho, houve queda de 6%.

As maiores projeções ficaram para o setor de artigos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos, com projeções de crescimento de 14%, 19% e 23% em agosto, setembro e outubro, respectivamente. Em julho, houve alta de 14%.

No setor de tecidos, vestuário e calçados, as projeções são de crescimento de 14%, 18% e 13% em agosto, setembro e outubro, respectivamente.
Já em julho, ocorreu alta de 13%.

No setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico, as projeções também são de crescimento, com altas 19%, 17% e 16% em agosto, setembro e outubro, respectivamente. Em julho, houve alta de 8%.

Para o setor de móveis e eletrodomésticos, as projeções são de crescimento de 6% em agosto, 8% em setembro e 5% em outubro. Em julho, a alta foi de 11%.
Para o setor de material de construção, as projeções são de crescimento de 5% em agosto, 6% em setembro e 10% em outubro. Em julho, houve retração de 2%.

As projeções são feitas a partir dos dados individuais que cada empresa associada ao IDV informa em relação à sua expectativa de faturamento para os próximos três meses.

Esse conjunto de empresas que compõe o índice possui representantes em todos os setores do varejo e representam, aproximadamente, 20% das vendas no varejo brasileiro.

Fonte: CNN Brasil
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 29 de agosto de 2023 às 10:26


Pesquisa recente aponta alta de consumo nas classes C e D; entenda o que está por trás desse crescimento e quais setores foram responsáveis por este aumento nas vendas no varejo.

Mesmo diante da alta de preços em diversos segmentos do mercado, o consumo nas classes C e D no Brasil subiu 2% em maio ante abril deste ano, de acordo com a Pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital.

O levantamento é realizado mensalmente e busca traçar o perfil do consumidor das classes de menor poder aquisitivo. De acordo com os dados da fintech focada em inclusão econômica, o crescimento teve origem em decorrência das compras em comemoração ao Dia das Mães. A alta foi impulsionada, sobretudo, pelo comércio nas lojas de roupas (14%).

Luciana Godoy, CEO da Superdigital Brasil, afirma que a alta no consumo destas classes sociais, mesmo que pequena, mostra que a economia no varejo está se recuperando aos poucos.

“O dado também foi impactado pelas compras no Dia das Mães, que geralmente traz um aquecimento ao comércio varejista. Mas percebemos que mesmo os setores que não têm correlação com o Dia das Mães mostraram alguma recuperação”, afirma a executiva, que aponta como exemplo os setores de Transportes, Automóveis e Veículos e Prestadores de Serviços. Principal gasto no orçamento continua sendo o com Supermercado (36,9%)


Principais gastos no consumo das classes C e D

O levantamento mostrou também que o principal gasto no orçamento continua sendo o com Supermercado (36,9%). Em segundo lugar estão os Restaurantes (13%), Lojas de Artigos Diversos (10,3%) e Combustível (7,7%).

Outro dado da pesquisa da Superdigital mostra que 87% dos gastos totais foram feitos presencialmente, mantendo o mesmo percentual de abril.



Consumo e ticket médio C e D

Em relação ao ticket médio, a pesquisa apurou um aumento nos setores Lojas de Roupas (11%), Lojas de Artigos Diversos (6%), Prestadores de Serviços (6%), Serviços (4%), Automóveis e Veículos (4%) e Combustíveis (3%). Contudo, caiu o ticket médio de Companhias Aéreas (-30%), Rede Online (-4%), Supermercado (-3%) e Restaurantes (-2%).


Números por regiões e setores

Na pesquisa, exceto o Nordeste, onde o consumo recuou 2,4%, as regiões brasileiras mostraram alta. O Sudeste teve uma recuperação de 3,3%, seguido do Sul (1,5%), Norte (1,4%) e Centro-Oeste (0,1%).

Os setores que mostraram altas mais significativas no consumo foram: Lojas de Roupas (14%), Transporte (7%), Automóveis e Veículos (6%), Lojas de Artigos Diversos (6%), Prestadores de Serviços (6%), Combustíveis (5%) e Drogarias e Farmácias (5%). Já os setores que mostraram recuo foram: Rede Online (-3%), Companhias Aéreas (-2%), Diversão e Entretenimento (-2%) e Hotéis e Motéis (-1%).


Recortes regionais do consumo C e D

SUDESTE

Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, o consumo ficou praticamente estável, com leve queda de 0,2% em relação ao mês anterior. Os setores que apresentaram altas foram Companhias Aéreas (24%), Transporte (7%), Combustível (4%), Lojas de Roupas (3%), Lojas de Artigos Diversos (2%), Drogaria/Farmácia (2%) e Restaurante (2%). Em contrapartida, recuaram os setores Rede Online (-38%), Diversão e Entretenimento (-12%), Hotéis e Motéis (-10%), Supermercado (-3%), Prestadores de serviços (-2%), Automóveis e Veículos (-1%) e Telecomunicação (-1%).

São Paulo
Em São Paulo, o consumo teve aumento de 5% em relação ao mês anterior. O resultado foi puxado principalmente pelos setores Lojas de Roupas (16%), Prestadores de Serviços (12%), Automóveis e Veículos (9%), Transporte (8%), Rede Online (8%), Serviços (7%), Lojas de Artigos Diversos (6%), Combustível (5%) e Restaurante (5%). No entanto, foram observadas quedas com Companhias Aéreas (-37%) e Hotéis e Motéis (-8%).

Minas Gerais

Em Minas Gerais, o consumo em maio teve uma leve queda de 0,4% em comparação ao mês anterior. O destaque é o setor Companhias Aéreas, com expressiva alta de 137%, seguido por Lojas de Roupas (21%), Hotéis e Motéis (16%), Drogaria/Farmácia (10%), Serviços (8%) e Lojas de Artigos Diversos (8%). Os setores que apresentaram queda no período foram Automóveis e Veículos (-18%), Rede Online (-8%), Diversão e Entretenimento (-5%) e Restaurante (-3%).

Espírito Santo
No Espírito Santo, o consumo fechou o mês com baixa de 4,2%. Os principais setores que puxaram o movimento foram Companhias Aéreas (-45%), Hotéis e Motéis (-27%), Rede Online (-26%), Prestadores de Serviços (-17%), Diversão e Entretenimento (-16%), Serviços (-13%), Transporte (-12%), Automóveis e Veículos (-12%), Drogaria/Farmácia (-10%) e Telecomunicação (-9%). Os setores que apresentaram crescimento foram Lojas de Artigos Diversos (20%), Supermercado (6%), Restaurante (3%) e Lojas de Roupas (1%).

SUL

Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul foi observada alta de 1,7% no consumo em maio ante abril. As maiores altas foram com Hotéis e Motéis (69%), Rede Online (23%), Drogaria/Farmácia (10%), Prestadores de Serviços (10%), Automóveis e Veículos (8%), Lojas de Roupas (7%) e Serviços (6%). No entanto, houve queda nos setores de Companhias Aéreas (-38%), Diversão e Entretenimento (-14%), Telecomunicação (-3%), Transporte (-2%) e Restaurante (-1%).

Paraná
No Paraná, maio apresentou uma alta no consumo de 3,5% ante abril, impulsionada pelos setores Diversão e Entretenimento (43%), Companhias Aéreas (25%), Transporte (18%), Serviços (15%), Drogaria/Farmácia (13%), Automóveis e Veículos (12%), Combustível (10%), Lojas de Roupas (8%), Prestadores de Serviços (7%), Lojas de Artigos Diversos (6%) e Restaurante (5%). As quedas foram observadas nos setores de Rede Online (-11%), Hotéis e Motéis (-8%) e Telecomunicação (-4%).

CENTRO-OESTE

Goiás
Em Goiás, foi observada uma leve diminuição nos gastos de 0,6% em maio em comparação a abril. As maiores baixas foram com Companhias Aéreas (-66%), Diversão e Entretenimento (-14%) e Prestadores e Serviços. No entanto, foram observados aumento de gastos nos setores Rede Online (60%), Automóveis e Veículos (36%), Transporte (20%), Lojas de Roupas (15%), Serviços (11%), Telecomunicação (11%) e Lojas de Artigos Diversos (5%).

Mato Grosso
No Mato Grosso, o consumo fechou praticamente estável, com queda de 0,04% ante abril. As maiores altas foram nos setores Companhias Aéreas (175%), Telecomunicação (29%), Prestadores de Serviços (15%), Transporte (9%), Combustível (8%), Automóveis e Veículos (6%), Hotéis e Motéis (6%), e Drogaria/Farmácia (4%). Por outro lado, houve queda nos setores de Diversão e Entretenimento (-38%), Rede Online (-22%), Restaurante (-9%), Lojas de Roupas (-6%) e Serviços (-4%).

NORTE

Amazonas
No Amazonas, o consumo apresentou queda de 1,6% em maio. Os destaques de alta foram os setores Companhias Aéreas (68%), Rede Online (17%), Transporte (15%), Serviços (14%), Lojas de Artigos Diversos (4%) e Lojas de Roupas (3%). Em contrapartida, foram observadas quedas nos setores de Telecomunicação (-25%), Automóveis e Veículos (-16%), Hotéis e Motéis (- 9%), Restaurante (-8%), Diversão e Entretenimento (-3%) e Drogaria/Farmácia (-3%).

Pará
No Pará, o mês de maio apresentou alta no consumo de 1,4% ante o mês anterior. Os setores com as maiores altas foram Rede Online (25%), Transporte (23%), Lojas de Roupas (15%), Restaurante (5%), Prestadores de Serviços (4%), Supermercado (3%) e Lojas de Artigos Diversos (1%). Já as quedas foram vistas em Companhias Aéreas (-58%), Hotéis e Motéis (-30%), Automóveis e Veículos (-29%), Diversão e Entretenimento (-19%), Serviços (-19%), Combustível (-10%), Drogaria/Farmácia (-9%) e Telecomunicação (-4%).

NORDESTE

Bahia
Na Bahia, o consumo teve uma queda 14,7% em maio ante abril, impactado pelos setores Prestadores de Serviços (-23%), Diversão e Entretenimento (-21%), Rede Online (-14%), Supermercado (-13%), Serviços (-12%), Lojas de Artigos Diversos (-7%), Restaurante (-3%) e Transporte (-1%). Os setores Automóveis e Veículos (26%), Combustível (8%), Hotéis e Motéis (4%) e Telecomunicação (4%) registraram alta no período.

Ceará
Em maio, o consumo no Ceará teve alta de 5,2% em relação ao mês anterior. No período, os setores que se destacaram foram Lojas de Roupas (46%), Automóveis e Veículos (27%), Companhias Aéreas (24%), Combustível (9%), Hotéis e Motéis (7%) e Supermercado (5%). Entretanto, recuaram os gastos com Rede Online (-39%), Diversão e Entretenimento (-7%), Prestadores de Serviços (-4%) e Lojas de Artigos Diversos (-4%).

Pernambuco
Em Pernambuco, o consumo apresentou queda de 5,3% em maio em comparação a abril. As pessoas gastaram menos com Rede Online (-20%), Automóveis e Veículos (-8%), Prestadores de Serviços (-8%), Artigos Diversos (-8%), Telecomunicação (-7%), Diversão e Entretenimento (-5%), Lojas de Roupas (-4%) e Restaurante (-3%). Na ponta aposta, os setores de destaque foram Companhias Aéreas (15%), Hotéis e Motéis (13%), Combustível (12%), Transporte (9%), Drogaria/Farmácia (7%) e Supermercado (2%).

Fonte: Consumidor Moderno